Os celtas que todos esquecem :
Muita coisa é escrita a respeito dos celtas localizando o tema apenas em torno de tribos que povoaram as ilhas britânicas e o norte da França, significa dizer falando essencialmente sobre os gauleses, galeses, pictos, bretões e escotos.
Ao final muitos esquecem por completo de outras levas de migrações célticas para regiões bem mais distantes no plano geográfico do que estes estreitos limites definidos entre as ilhas britânicas e o norte da França.
Um belo exemplo são os Gálatas, um povo oriundo originalmente da Gália ( atual França ) a partir de uma imigração para a região central e norte da antiga Ásia Menor ( atual Turquia nas cercanias de Ancara ), iniciada se supõem lá por volta do ano 280 a.C, motivada para escapar dos germanos com quem travavam enormes batalhas por conta de
disputa de domínio territorial.
Um breve panorama:
Quando os celtas surgem pela primeira vez nos registros históricos, por volta de 500 a.C., aparentemente eles já haviam ocupado grande parte da região dos Alpes e as áreas imediatamente ao norte, na França central, e em partes da Península Ibérica. Tradicionalmente, esses primeiros celtas costumam ser amplamente associados à cultura Hallstatt da Idade do Ferro européia. As escavações revelam tumbas ricamente adornadas, tidas como pertencentes aos chefes tribais ou às classes reais, e associadas a uma série de centros de defesa. Esses ‘principados’ nos fornecem evidências de comércio com o Mediterrâneo clássico, especialmente com a colônia grega de Massalia (Marselha). A partir do quinto século a.C., num território que se estende do leste da França até a Boêmia, surgiu uma nova cultura celta, que recebe o nome do sítio arqueológico de La Téne na Suíça, onde foi identificada pela primeira vez. Também esta fase se caracteriza por sepultamentos esplendidamente decorados, contendo evidências de contato com o mundo clássico (cidades etruscas, através dos Alpes). Pouco depois de 400 a.C., estes celtas La Téne irromperam através dos Alpes, invadindo e estabelecendo-se no vale do Rio Pó e saqueando Roma por volta de 390 a.C. Os romanos os conheciam como Galli, gauleses – um termo posteriormente aplicado especificamente aos celtas da França. Outros migraram através dos Bálcãs, atacando a Grécia e saqueando Delfos ,possivelmente em 279 a.C. Conhecidos pelos gregos como Keltoi ou Galatae, alguns deles cruzaram o Helesponto e instalaram um reino na Turquia Central (a Galácia). (Simon James, Exploring the World of the Celts)
Conforme nos ilustra Simon James no tópico anterior, os celtas promoveram incursões regulares às terras circunvizinhas, culminando com a expansão dos territórios por eles povoados. Partindo de suas terras na Europa Central, os celtas estabeleceram-se nas Ilhas Britânicas (700 a.C.), na Península Ibérica (600 a.C.), no norte da Itália (400 a.C.), saquearam Roma (390 a.C.), cruzaram os Cárpatos (310 a.C.), saquearam Delfos na Grécia (279 a.C.), fundaram os reinos celtas da Galácia na Ásia Menor e de Tylis nas margens do Mar Negro e quase certamente se estabeleceram ao longo do Rio Don, na Ucrânia – a região é ainda hoje conhecida como Galácia. Essas diferentes ondas migratórias não fazem parte de um processo articulado visando a criação e expansão de um império centralizado como o dos romanos: são a ação natural de tribos independentes, em busca de subsistência pela ocupação de terras férteis, e para quem a guerra e a conquista era um modo de vida.
Os Gálatas
Mapa com a localização de algumas províncias romanas, incluindo a Galácia.
A maior parte dos 20.000 Celtas que seguiram Leonorios e Lutorios até a Trácia, pertenciam a três tribos, os Tectósagos, Trocmos e Tolistobogos. Cerca de metade do grupo eram mulheres, crianças e pessoas idosas, sugerindo serem migrantes em busca de terra para colonizarem e que a razão pela qual romperam com Breno, era porque ele estava mais interessado em pilhar. Com o convite do rei Nicomedes da Bitínia (agora no Noroeste da Turquia), Leonorios e Lutorios atravessaram a Trácia até a Anatolia em 278-277 a.C., primeiro pelo Bósforo e depois pelos Dardanelos. Nicomedes estava preparado para deixar que os Celtas se fixassem, em troca dos seus serviços numa guerra com o rei seleucida (sírio) Antíoco I, que já controlava a maior parte da Anatólia, mas que a desejava na sua totalidade. Nicomedes nunca teve de cumprir a sua promessa, uma vez que Antíoco derrotou os Celtas em 275-274 a.C. na chamada Batalha dos Elefantes, perto das ruínas da cidade de Sardes. Antíoco, pela sua vitória ganhou o cognome de "Soter" (salvador). Os Celtas, no entanto, eram inquebrantáveis e forjaram uma nova aliança com o rei Mitridates I do Ponto (na costa do mar Negro), que lhes garantia o direito de se fixarem a este na Frígia, no centro da Anatólia. A oferta de Mitridates continha algum cinismo, uma vez que a Frigia nesse tempo pertencia ao reino dos Selêucidas. No entanto, Antíoco não conseguiu desalojar os Celtas e, numa batalha contra eles acabou per ser morto, em 261 a.C.
A área da colônia na Anatólia tornou-se conhecida como Galácia, do nome grego dado aos Celtas. Os Galatas não eram muito numerosos em comparação com a população nativa, que vieram a governar. No entanto, estes Celtas isolados resistiram à assimilação durante séculos. Mesmo mais tarde, no século IV d.e.c., São Jerônimo iria reparar que os Gálatas falavam a mesma língua que os Gauleses. Os Gálatas preservaram a forma de governo baseada nas suas três divisões tribais originais. Cada uma das três tribos estava dividida em quarto septs ou clãs, cada um deles liderado por um tetrarca (do grego, tetra, "quarto" ; arkhos, "chefe"). Cada tetrarca era assistido per um juiz, um general e dois generais-adjuntos. Os cargos talvez tenham sido hereditários embora, mais tarde, algumas tribos gaulesas elegessem os seus funcionários. Os doze clãs enviaram um total de 300 "senadores" para um concílio anual, que se realizou num altar nacional chamado Drunemeton ("arvoredo de carvalho"). Na Gália e na Grã-Bretanha os locais nemeton estão associados a druidismo, apesar de não existirem outras provas para a presença de druidas entre os Gálatas a não ser, talvez, que os juízes fossem druidas.
Foram encontrados relativamente poucos artefatos na Anatólia, provavelmente por não terem sido procurados. Um dos poucos sítios arqueológicos na Galácia, extensivamente escavado, foi Gordion, antiga capital do fabuloso rei Midas, da Frígia. Achados arqueológicos sugerem que Gordion foi ocupada pelos Gálatas, logo depois de 270 a.C. e tornou-se um próspero oppidum e centro de comercio (emporium), com construções monumentais e trabalhos de ofícios avançados. A ocupação de Gordion pelos Gálatas durou mais de um século, durante o qual foi duas vezes destruída a reconstruída, primeiro por atacantes desconhecidos no fim do século II a.C. e outra vez em 189 a.C., por um exercito romano chefiado por Mânlio Vulsão. A escassez de metal encontrado nas camadas da destruição, indica que os Romanos saquearam bastante a colônia antes de a incendiarem. Gordion foi finalmente abandonada a meio do século II a.C.
Apesar de terem sido encontrados poucos artefatos, as escavações mostraram que a principal cultura dos Gálatas se tornou rapidamente helenizada. Muitos deles podiam ler grego, que utilizavam para registrar alguns dos seus bens. Também sabemos, de fontes literárias, que os Gálatas davam nomes gregos aos seus filhos. O uso romano do termo Gallograeci para descrever os Gálatas parece justificado. Em questões religiosas, no entanto, mantiveram práticas celtas. Foi achada uma escultura com dupla face "Jano", semelhante a muitas encontradas na Europa celta, bem como três fossas com restos humanos e de animais, vítimas de medonhos rituais de morte, envolvendo estrangulação, decapitação e desmembramento.
Uma caveira humana mostrava sinais claros de que tinha sido exposta na ponta de uma estaca de madeira, uma prática bem documentada na Europa celta. Os escritores clássicos podiam não estar a exagerar, quando escreviam que muitas pessoas preferiam cometer o suicídio em vez de se tornarem prisioneiros dos Gálatas, com medo de serem vítimas de sacrifícios se não fossem resgatadas.
Durante quase cinqüenta anos depois da colônia inicial, os Gálatas viveram alternadamente pilhando os seus vizinhos e trabalhando como mercenários para esses vizinhos. Para evitar discussão entre eles, os Gálatas acordaram em zonas exclusivas para incursões, para cada uma das três tribos. Os Trocmos saqueavam à volta dos Dardanelos, os Tolistobogos as cidades gregas ricas da costa jônica e os Tectósagos concentravam-se no interior da Anatólia. Criaram-se taxas especiais nas cidades gregas da costa, para resgatar prisioneiros que eram levados nestas incursões, sendo bem conhecido o destino dos não resgatados. O rei Eumenes I de Pergamo foi um dos vários soberanos que manteve as suas terras livres de ataques dos Gálatas, dando dinheiro em troca de proteção. O seu sucessor, Atalo I (241-197 a.C.), que era mais firme, acabou com os pagamentos. Quando os Gálatas retaliaram com uma invasão, Atalo derrotou-os na batalha nas Fontes de Caicus em 240 a.C. Os Gálatas tentaram vingar-se aliando-se com o rei selêucida Antíoco II contra Pergamo, mas Atalo conseguiu outra vitoria, sobre uma força dos Tolistobogos, perto do altar de Afrodite, não muito longe de Pérgamo. Em 232 a.C. os Gálatas fizeram a paz com Atalo, prometendo que paravam com os ataques a Pérgamo. O tratado de paz não chegou a pacificar completamente os Gálatas - que ainda atacaram Pérgamo outra vez depois da morte de Atalo, em 197 a.C. - mas a Anatólia Ocidental ficou muito mais segura dai por diante. Nas celebrações das suas vitórias, Atalo encomendou a construção de um monumento para a acrópole de Pérgamo. Este incluía muitas esculturas retratando guerreiros celtas, incluindo a famosa escultura do Gaulês agonizando, podendo ver-se ainda uma copia de mármore em Roma. A paz com Pérgamo não marcou completamente o fim das migrações celtas para leste. Em 218 a.C., Atalo recrutou outra tribo celta da Europa, chamada Aigosaiges, para lutar noutra guerra com os Selêucidas. Depois da guerra, Atalo fixou os Aigosaiges perto dos Dardanelos, mas estes rapidamente começaram a pilhar os seus vizinhos, chegando mesmo a sitiar Ilion - antiga Troia. Estas depredações terminaram, finalmente, quando o rei Prúsias da Bitínia, em 217 a.C., os massacrou a todos, mesmo as mulheres e as crianças.
No final do século III a.C., o grande período das migraçãos celtas chegou ao fim e na Itália, pelo menos, os Celtas já haviam começado a retirar.
Vizinhos poderosos impediam-nos de continuarem a avançar. Assim as migrações limitaram-se ao interior do mundo celta. A migração dos Helvécios em 59 a.C. já foi mencionada e por volta de 100 a.C. houve uma migração dos Belgas para a Grã-Bretanha. Provavelmente houve outras migrações não documentadas da Gália para a Grã-Bretanha, já que duas tribos britânicas, os Atrébates e os Parísios, tem nomes continentais.
A expansão celta foi certamente impressionante. No inicio do século III a.C. eram provavelmente o mais espalhado dos povos europeus. A maior parte do seu território fora ganha a custa de povos, que estavam ao nível do desenvolvimento social dos próprios Celtas. Este fato deve ter tornado relativamente fácil, para os povos conquistados, a assimilação da cultura e identidade celtas. Apesar de as incursões das civilizações clássicas do Mediterrâneo no mundo serem, por razoes obvias, as mais bem documentadas, os Celtas não lhes ficaram atrás. As civilizações mediterrânicas provaram ser na generalidade superiormente militarizadas. Embora pudessem atacar, pilhar e aterrorizar, os seus ganhos territoriais limitaram-se a uma faixa do território etrusco entre o rio Pó e os montes Apeninos, que os próprios Etruscos não mantiveram por muito tempo, e a parte central da Anatólia que se tornou conhecida como Gálacia. A Galácia era sem duvida uma colônia de sucesso, sobrevivendo como entidade independente por mais de 250 anos. No entanto, existiam fatores especiais em jogo na Anatólia que tornavam a sobrevivência da Galácia mais fácil. Durante a existência da Galácia, a Anatólia foi o teatro de competição entre duas grandes potencias e os Celtas eram sempre bem-vindos como aliados, devido a sua terrível reputação. Isto também travou a assimilação dos Gálatas pela população nativa, porque possibilitou à elite a manutenção do seu estatuto dentro da tradição celta, através de ataques e pilhagens. No entanto, a eventual assimilação da Galácia pelo mundo mediterrânico era, provavelmente, inevitável. A cultura celta pode ter sido atrativa para outros povos bárbaros, mas nunca iria ganhar muitos partidários no mundo mais sofisticado do Mediterrâneo. Era sempre mais provável que os Gálatas fossem assimilados pela civilização mediterrânica do que o contrário.
Em 191 a.C., Antioco III levou um exercito à Grécia mas foi rapidamente afastado pelos Romanos. No ano seguinte, os Romanos invadiram a Anatólia e obtiveram uma vitória decisiva sobre Antíoco na batalha de Magnésia (Manisa, na Turquia Ocidental). O exercito de Antioco, que incluía novidades como a cavalaria couraçada, elefantes de guerra e quadrigas com segadeiras, bem como um grande contingente de mercenários gálatas, não impressionou muito as legiões romanas. Como resultado da sua participação na batalha de Magnésia, os Galatas tornaram-se vítimas de uma expedição punitiva dos Romanos, em 189 a.C. Os Tolistobogos e os Trocmos foram derrotados juntos na batalha de Olimpo perto de Pessino. Os Romanos vitoriosos venderam para a escravatura 40.000 prisioneiros, incluindo mulheres e crianças. Ocuparam então o forte de Ancira (moderna Ancara), tendo antes derrotado os Tectósagos em Magaba, cerca de 50 quilômetros a noroeste. Os termos da paz dos Romanos incluíam a proibição dos raides dos Galatas a ocidente da Anatólia. Após esta derrota, um chefe de clã dos Tolistobogos, Ortiagon, tentou unir os Galatas numa monarquia de estilo grego, mas sem resultado.
Trecho de um sarcófago romano mostrando um batalha contra os Gálatas. (Observem o torque)
As relações entre os Galatas e os Romanos melhoraram depois de 189 a.C. Quando os Galatas recomeçaram os seus raides a Pérgamo em 167 a.C., os Romanos intervieram para impedir a retaliação de Pérgamo e ajudar a negociar o tratado de paz dois anos mais tarde, fazendo com que os dois lados acreditassem que tinham ganho. Os Galatas celebraram a paz sacrificando os prisioneiros de Pérgamo aos deuses, os outros celebraram com a escultura de um friso no seu altar a Zeus, expondo pilhas de armas celtas capturadas. Depois de 133 a.C., quando Pérgamo foi legado a Roma pelo seu ultimo rei Atalo III, os Romanos começaram a ver a Galacia como um valioso tampão contra invasões do Leste e, satisfeitos, encorajaram ataques galatas no Ponto e na Capadócia. Em 88 a.C., os Galatas sofreram um terrível golpe quando a maioria dos tetrarcas, a sua aristocracia reinante, foi massacrada pelo rei Mitridates VI do Ponto.
Mitridates era um ambicioso e despótico governante, que odiava Roma e os seus aliados celtas. Apanhando os Romanos de surpresa, ele capturou Pérgamo em 88 a.C. e massacrou a população romana residente. Isto talvez tornasse os Galatas mais prudentes em aceitar o convite de Mitridates para conversações sobre a paz: todos menos um dos 60 chefes que compareceram foram traídos mortalmente, tendo sido quebradas todas as leis de diplomacia e hospitalidade. Muitos dos que não tinham ido, bem como as famílias dos que compareceram, foram também perseguidos e mortos. No total, apenas três tetrarcas sobreviveram. No final do ano seguinte, os Romanos tinham obrigado Mitridates a retirar para o Ponto e restauraram a independência da Galacia, mas esta nunca recuperou totalmente da perda da sua classe governante. Mitridates continuou a ser uma influencia perturbadora na Anatólia até a sua derrota final, perante o general romano Pompeu, em 66 a.C. Os Galatas permaneceram sempre aliados leais a Roma.
Em 64 a.C., Pompeu reorganizou o governo dos Galatas, nomeando um rei (que no entanto continuava a ser chamado tetrarca) para governar sobre cada uma das três tribos. Através de técnicas de diplomacia matrimonial, o rei Deiotaro dos Tolistobogos cedo surgiu como o tetrarca dominante e tornou-se, para os Romanos, o único governante da Galácia.
Deiotaro fora um dos três tetrarcas que sobrevivera ao terror de Mitridates. Quando a guerra civil começou entre Cesar e Pompeu, em 49 a.C., Deiotaro apoiou lealmente o seu antigo patrono. Ele sobreviveu à derrota de Pompeu apenas porque tinha um bom advogado, Cícero, para discutir o seu caso no Senado. Mais tarde, Cícero queixou-se que Deiotaro se revelara muito avarento no que dizia respeito ao pagamento dos seus serviços. Deiotaro parecia ter uma certa habilidade para escolher o lado perdedor nas guerras civis romanas, porque mais tarde apoiou Brutus contra Marco Antonio, no entanto, conseguiu sobreviver morrendo de velhice na cama. O ultimo rei celta da Galacia foi o filho de Deiotaro, Deiotaro II, que sem sombra de duvida, provou ser o seu filho, quando apoiou Marco Antonio contra Octávio, o futuro imperador Augusto, na ultima guerra civil da Republica romana. Deiotaro II foi brevemente sucedido por um nativo da Anatólia, Amintas. Quando morreu em 25 a.C., a Galacia era uma anexação pacificada e tornou-se uma província romana. Nos anos que se seguiram ao ataque devastador de Mitridates, os Galatas tinham-se tornado cada vez mais romanizados no seu modo de vida. Deiotaro I tinha mesmo introduzido práticas romanas de administração estatal e o modo de treino dos legionários para o seu exercito. Estas medidas, juntamente com o desenvolvimento da centralização de uma única monarquia para as três tribos, levaram de modo fácil e indolor para todos a assimilação final dos Galatas no sistema imperial de Roma. Estes mantiveram a sua identidade por muito tempo, sob o domínio romano. Mesmo mais tarde, no século IV d.e.c., São Jerônimo iria relatar que os Galatas falavam a mesma língua que os Gauleses. Por quando tempo continuaram não se sabe, mas deve ter desaparecido antes do século VIII, visto que o nome Galácia deixara de ser usado.
Peço desculpa pelo longo post espero que gostem. /l\
Referências bibliográficas:
ARNOLD, B. e GIBSON, D. B. Celtic Chiefdom, Celtic State: Cambridge, 1995;DAVIES, J. A. The Celts: Prehistory to the Present Day: Londres, 2000;
KING, A. Roman Gaul And Germany: Londres, 1990;
RANKIN, D. Celts And the Classical World: Londres, 1987.
François Le Roux, Christian-J. Guyonvarc’c, A Civilização Celta.
http://es.wikipedia.org/wiki/Idioma_g%C3%A1lata
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